O estrabismo é uma anomalia oftalmológica em que os olhos perdem o paralelismo e ficam desalinhados. Há casos que se iniciam na vida adulta, mas maiorias das ocorrências são verificadas logo na infância. Afeta na mesma proporção indivíduos de ambos e o sexos e pode ter causa hereditária.
Há três tipos de estrabismos:
- Concomitantes: O desvio é permanente, mas podem ser de apenas um olho e alternado. Ou seja, há momentos em que um está desviado e o outro está local correto e vice versa.
- Intermitentes: Alternam em momentos em que os olhos estão alinhados e momentos que estão com desvio.
- Latentes: Só verificados com testes oculares específicos.
- Convergente: desvio para a área interna dos olhos.
- Divergente: desvio para a área externa dos olhos.
- Verticais: um olho fica mais baixo ou mais alto do que ou outro.
Os músculos que controlam os olhos devem trabalhar em equilíbrio e harmonia para que possamos focalizar ambos os olhos em algo e haver o paralelismo perfeito. Usando de estímulos nervosos, quem exerce o controle desses músculos é o cérebro. Sendo assim, quando há certos tipos distúrbios cerebrais os olhos são afetados pelo estrabismo.
O tratamento vai depender da causa, mas pode ser clínico, óptico ou cirúrgico e tem como finalidade principal preservar a visão, readquirir a visão binocular e alinhar os olhos, eliminando os desvios.
Cabe ao oftalmologista fazer o diagnóstico e escolha do tratamento, mas qualquer seja o método, o indicado é ser iniciado o quanto antes, aos primeiros sinais.
Cabe ao oftalmologista fazer o diagnóstico e escolha do tratamento, mas qualquer seja o método, o indicado é ser iniciado o quanto antes, aos primeiros sinais.